domingo, 2 de março de 2008

Droga...

Droga maldita,
Roubas, matas, mentes.
Ilusionista das grandes noites,
De mocas sem fim, de rassacas sem perdão.
Pedes sem cessar, so mais um momento no paraíso,
desejas lá voltar,
vezes sem retorno.
Queres mais?
Queres perder a noção sem culpas, nem receios?
Faz-te ao mar, marinheiro de água doce,
Embarca neste doce balanço.
Dá-me só mais um.
Dá-me tudo o que tiveres, porque eu, já nada tenho.
Só vivo para ti...
Droga!!

1 comentário:

Sol disse...

Agora que lido de perto... Que todo os dias vejo filhos da droga... Que vejo o sofrimento nos olhos de todos... Agora que parece mais real... Apetece-me gritar! Quem é que precisa de amarras???? Livres... De corpo e alma! Droga maldita que mata afectos, seca almas, tira o brilho dos olhares, separa as mães dos filhos... E ganha quase sempre...