quarta-feira, 30 de abril de 2008

Beija-me...

Beija-me com esses labios teus,
Beija-me mais uma vez.
Beija-me com os teus lábios feitos de ardor e mel.
Beija-me com esses lábios que acende o meu coração,
que apaga os meus medos,
Que me traz o conforto da segurança que me dás.

sábado, 19 de abril de 2008

Lábios de mel...

Lábios de mel, lábios de fel.
É seda, o teu mel,
a tua boca, o meu refúgio.
Os teus lábios
A tua boca junto à minha, é seda e mel.
Dos teus lábios,
Quero o calor do teu corpo, o perfume da tua pele.
Da tua boca, a tua seda, o teu corpo, o teu mel.
Quero-os a todos, de uma só vez.
A ti, num só momento.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Noite...


foto: Marco Magalhães

Dizes-me na noite, o quanto de frio és,
o quanto de escuro, és.
O quanto de sombrio tens,
o quanto de ti, é noite
O quanto de mim, é dia.

Dizes à noite o quanto é noite,
o quanto de dia sou na tua noite
O quanto da tua noite sou o teu dia.

Dizes-me, segredas-me ao canto do canto do ouvido
os teus segredos, os teus medos, as tuas incertezas.
Dizes, sem medo de dizer,
Mas dizes, com medo, do medo que tens, de ti mesma.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ao jantar...

...tem-se as melhores conversas.
Os amigos reaproximam-se, as amizades reforçam-se.
Em cada sorriso, uma palavra de apreço.
Lembram-se velhas histórias
pelo tempo já esquecidas.

Velhas caras, novas caras.
Velhas vidas, novas vidas.
Novas histórias, novos caminhos.

Ao jantar, jantam-se...Amizades.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Um poema...

Uma rosa, um cheiro,
Um beijo, uma ternura.
Um olhar, uma frase.
Duas mãos que se cruzam,
Um rosto que se aproxima
Uma boca, duas palavras.
"Amo-te".

Este, é dedicado à Mariana, que sem saber, bastaram 2 segundos para encontrar neste poema, O poema para o namorado.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Na Taberna...


foto: João Espinho

Pouso o cigarro, bebo o copo de vinho, cheio, de um só gole. “Aaaaaaah!!” Abro bem os olhos, para mais um dia de labor, mais um dia de exaustão. Acendo mais um cigarro, um dos poucos que ainda resta no bolso da camisa. “Rico SG ventil”, digo eu. Ao fundo oiço mais um relato da boca do rádio na taberna. O benfica perdeu. “Já não é como antigamente”. Penso na vida, no dinheiro que não me chega, na mulher que não se pode levantar, nem fazer as forças que fazia quando era moça. Hoje, já não tem as forças que tinha. As varizes, são montanhas, que antes foram planicies. Belas aquelas pernas, foram com elas que casei, já fazem…fizeram 51 ou 2 primaveras, a idade já não perdoa a memória. O Chico da Taberna, diz que o Porto infelizmente foi melhor, o Zé da Maria Amália, vizinho das redondezas, diz que o Sporting foi roubado. Nem ligo ao que dizem, o que mais me importa é se ganham ou se perdem. Eu quero é saber como é que vou ganhar dinheiro para comer, hoje e depois de amanhã. Passo pelas gordas, nos jornais diários, que estão na bancada da taberna e vou pró trabalho, que o sol já acordou, e o País…ainda dorme.
in: Praça da República em Beja

foto: João Espinho

Os rostos cansados, dos velhos, que já foram jovens, lembram-se lá ao longe dos sonhos que tiveram e não realizaram nem metade deles. Rostos cansados, dos dias solarengos, das noites ao relento, do vinho que beberam, das noites de folia, dos bailaricos, e de namorarem à janela das suas cachopas. Rostos cansados de tantos anos a fazer o mesmo, sempre o mesmo.
Levantar, passear pelos campos os animais, entreterem-se com as brincadeiras dos cães que ainda guardam as poucas ovelhas que ainda têm, que o tempo hoje não é para pastores, é para os computadores. Já nada é como antigamente. Deitam-se, os ossos já rangem, os comprimidos, se é que têm dinheiro para os ter, tomam, para descansarem. Rostos cansados, mas cheios de sabedoria e experiência da(e) vida. Isso ninguém lhes tira. Rostos cansados, mas cheios de histórias para contar, de coisas que eu já não sei o que são, de coisas que nunca ouvi falar, de coisas que só estão na minha imaginação, porque nunca as vivi. Rostos cansados que nos lembram que temos um passado, de vivermos o presente, para depois, contarmos ao futuro, como eles a nós, o passado. De rostos cansados…

in: Praça da República em Beja

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vamos...?


in: www.diariodelviajero.com

...todos para as Maldivas.