quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

No Ano Novo...

Neste Novo Ano que aí vem, cheio de promessas, e de alegrias. Cheio de tristezas, humanas, dramáticas, e intensas. Um Ano Novo com novas causas humanitárias, naturais do nosso mundo, deste mundo para ajudar um outro mundo que não sabe o que é a tecnologia, o que é impostos, o que é o significado de alegria, pois veêm todos os dias a desgraça e só a desgraça, por vezes nos colos das mães, a pedir só um pouco mais...de ajuda. Em vez de gastar dinheiro em hóteis de luxo, por 2 dias. Balúrdios de dinheiro, que salvariam alguém, são gastos por...Luxúria.
Até lá...lembrem-se disto tudo e muito mais, quando derem o salto para 2007.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Madrinha...


Vou vos falar de uma pessoa de quem eu gosto muito, que me diz muito, que me preocupo muito, e que quero ver feliz.
Vou vos falar da minha Madrinha. Podia dizer-vos que é uma mulher linda, com um sorriso inconfundível, porque tem, podia-vos dizer que passei momentos inesquecíveis com ela, porque passei, e podia vos falar de muitas mais coisas, mas fico por aqui.
Vou vos falar dela, e andei a escrever muito sobre ela, mas nada estava bem escrito, para a descrever, para de alguma forma a homenagear, para lhe agradecer, tudo. Ela, para mim é tudo. É única. É uma mulher que amarei sempre do fundo do coração, e fico muito contente de ela ser minha Madrinha.
Falo dela, porque foi ela quem tocou no meu coração. Falo dela, porque nunca pensaria em me baptizar se ela não tivesse falado comigo. Pensei muito seriamente, na questão e irei me baptizar, tranquilo por ter pensado, reflectido numa conversa que tivemos e depois de tanto andar, houve duas coisas que me fizeram concordar com o baptismo. Nela, e em Deus.
Acredito em Deus, porque sem Ele, não tinha chegado ao fim, e Ele ouviu as minhas preces, e depois por ela, fiz o Caminho por mim, mas a pensar nela. É engraçado, porque hoje continuo a ter o mesmo carinho, talvez maior ainda, e agora, vai ser minha madrinha. Vai ser madrinha, porque foi ela que o disse que iria ser e eu aceitei sem exitar. Era sempre ela quem eu iria convidar em primeiro lugar.
Termino com o desejo, de ser sempre um amigo especial para toda a vida, e desejando sempre que o futuro lhe traga alegrias pessoais e profissionais.
Adooooorooooooooo-teeeeeeeeeeee!!************** XD ************

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Um conto de Natal...

"Os presépios"

"...Os presépios, antigos, novos, relíquias das avózinhas, ou daqueles mais baratuchos, "chinezadas", dão todos mote a uma época especial; O Natal. Enchem as casas de alegria, e de cor, pois não são só as crianças que fazem o Natal, nós também o fazemos, à nossa maneira. Enfeitando as nossas casas, com velas alusivas ao Natal, ou simplesmente decorando uma árvore (pinheiro) despida, sem "glamour", sem graça, e sem alma. As luzes, os seus diamantes e rubis, esmeraldas belas que a fazem sorrir. Pérolas magníficas! As fitas, decoram-na fazendo-a parecer que trás vestida, um vestido "très chique", qual Christian Dior, ou Armani, a bem dizer...A árvore, está composta. Falta o pó-de-arroz, um pouco de "rouge", o "batôn" e por último os brincos, pormenores.O pó-de-arroz, não é nada mais nada menos que um pouco de neve artificial espalhada pelos miúdos, o "rouge" e o "batôn", é o amor e o carinho com que a árvore foi feita pela família que contribuiu para ser uma árvore tão..."Fashion". Ao enfeitá-la lembram-se sempre dos amigos, dos que vivem, e dos que já partiram. Vivem com esperança no futuro e com saudades do passado. Os brincos, os brincos são as carismáticas bolas, que todos os anos se encontram nas lojas à venda ou no comércio tradicional, ou num shopping qualquer, vazio de calor humano, em troca de consumismo puro e duro. A simpatia, porém de quem lá faz o seu negócio, é presente, sempre nesta altura do ano. Bolas, redondinhas e pequeninas, ou redondas e grandes. De feitios e cores diferentes, com ilustrações ou sem ilustrações, com muitos brilhantes ou vazia.Falta-me um pormenor que me lembrei agora, os anéis. Sim, os anéis, porque senhora que é senhora tem de ter anéis, e uma árvore é uma Senhora!Os anéis, não nada mais que os bonequinhos redondinhos, gostosos e gulosos, a que já há muitos séculos chamamos de "chocolates". Pais Natal, grandes, pequenos, de formas redondas, quadradas, aquilo que houver...são os anéis que os miúdos, quais Robin dos Bosques, desaparecem das àrvores, não para dar aos pobres, mas para dar às "pobres" barrigas gulosas e famintas de um doce. Como são felizes, a criançada. No outro lado do Mundo, onde não há presépio, não há árvore, não há nada...Natal para elas, é quando têm um prato de arroz para comer."

domingo, 17 de dezembro de 2006

Carta a..."Miguel Esteves Cardoso"

País Absurdo

"Somos um país absurdo. Somos portugueses absurdos. Somos porque está na nossa essência, é algo que está dentro de nós, enraizado talvez culturalmente, ou pela sociedade que cultiva essa mesma cultura do “absurdo”. Achei absolutamente delicioso, a entrevista em que o Miguel Esteves Cardoso foi figura central, despertando as mentes portuguesas, que viam a RTP àquela hora, pois sabemos que a maioria dos portugueses gostam mais de ver uma novela com florzinhas e mentirinhas do que uma entrevista interessante de alguém que merece a consideração dos portugueses e intelectuais. Poucos, mas há! Realmente despertei para essa “chamada de atenção”, porque afinal somos um país que vive de absurdos, porque continuam a viver acima das possibilidades, mas depois, como sempre…logo se vê! Continuamos no mesmo disparate de criarmos ilusões acerca de tudo, sobre tudo. De termos sempre razão, mesmo quando não a temos e no final de qualquer discussão, somos sempre os últimos a ter a palavra, mesmo quando já perdemos o direito de a ter. Somos portugueses, ingénuos porque acreditamos nos políticos, somos portugueses que ingenuamente acreditam no amor, mas somos batalhadores nisso, e nisso há que dar a mão à palmatória. Somos românticos inveterados. Somos um país doce. Um país de doces e brandos costumes, de doces prazeres, de doces conversas. Um país de boa comida e que sabe bem receber. Nisso, é verdade.
Somos excelentes anfitriões, dos melhores do mundo, sem dúvida! Somos muito mais que isso, só que vivemos num país absurdo, que por muito que digamos o que está mal, falamos, falamos, falamos, falamos, falamos mas ninguém faz nada! Somos absurdos porque temos sempre soluções para os outros, mas nunca temos soluções para a nossa vida, para os nossos interesses particulares, para as nossas dívidas, para a resolução de amores mal resolvidos…
Absurdos, porque acreditamos que ainda seremos um povo maior que a Alemanha, a França ou a Itália, por exemplo. Nunca poderemos ser o que sonhamos porque Portugal, já não está no séc. XVI, e já não é o “todo-poderoso” “Império Lusitano”. Vivemos na ilusão de um dia podermos ser melhores do que já somos. Mas aqui, é que todos se enganam. Nós somos bons! Melhores até que os ingleses, espanhóis, ou até mesmo os franceses ou italianos. Temos uma natural propensão para as línguas como poucos. Nós soubemos mais de navegação que qualquer outro país europeu. Sabemos hoje mais de ciência e de tecnologia, de música, de literatura, de saúde, de futebol…sabemos de Tudo.
Sabemos mais da vida dos outros, do que da nossa! Só podemos ser bons! É verdade! Sabemos muito mais do que nós próprios pensamos e muito mais do que aquilo que os outros pensam sobre o que nós pensamos que sabemos. Porque quando pensamos…somos os melhores.
E isso, é absurdo. A maneira como o Miguel Esteves Cardoso pensa sobre os portugueses, despertou aquilo que me fez rir, porque é verdade. Os portugueses não podem ter poder, não se lhes pode dar poder, nem o mínimo que seja, que automaticamente se tornam “monstros” como “carinhosamente” os chama, pelo facto de o poder dar às pessoas poder para serem autoritárias, quando na realidade, o poder é uma forma de dar responsabilidade(s). Somos assim absurdos com o poder porque vivemos demasiado tempo numa gaiola autoritária que sempre reprimiu os portugueses, principalmente, os mais pequenos e hoje com a Democracia não sabemos controlar um estado de ansiedade. Um estado de ansiedade chamado “Poder”. Somos absurdos até nisso, porque como já ouvi dizer:”Um grande poder, traz grandes responsabilidades” e temos de estar à altura delas, mas nós…ainda não estamos.
Temos sempre solução para tudo e em tudo, temos sempre a melhor solução para o mal da vida e das coisas que acontecem aos outros. Para nós…o caso muda de figura, somos sempre muito tristes, como o Fado! Somos tão absurdos, que mesmo tendo uma equipa de futebol, com grandes futebolistas e com treinadores respeitáveis, lá tem de o “português absurdo” comprar de vez em quando, um árbitro que esteja em saldo, um fiscal de vez em quando, um…qualquer coisa de vez em quando.
Temos o defeito de copiar na escola e deixarem que copiem e depois mais tarde temos a mania de “comprar”, é como um tique! Toma lá, dá cá…
Sabemos muitas das vezes que somos culpados por aquilo que nos acontece, porque não pensamos a longo prazo, é sempre o desenrasca e o, ”logo se vê”.
Depois damo-nos mal, como sempre. Podemos até não ir presos pelo mal que fizemos mas ficamos marcados. Sabemos que muitas das vezes até temos jeito para fazer as coisas bem, mas “portuga” que é “portuga”…”logo vê!”.Deixo um recado ao País absurdo: “Não pensem que são absurdos, como ofensa, e nem pensem que são absurdos porque alguém disse que são. Acreditem que são melhores, porque realmente são melhores, e acreditem que podem ser melhores, porque em tudo, o sonho, faz parte da vida”."

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Balanço da vida...2006

É quase Natal, é tempo das prendas para os miúdos, é tempo de ver o dinheiro voar da carteira dos pais, é tempo de estarmos junto daqueles que mais gostamos. É a altura de fazermos um balanço do ano. Os prós e contras de 2006. Eu direi que o meu balanço até agora foi..."positivinho". "Positivinho", por uma razão. Porque podia ser muito melhor e só não foi, por minha e única responsabilidade.
Consequências de ser um "terrible enfant"!
Os prós deste ano foram e são muito especiais porque mudaram a minha vida, para melhor, fizeram-me crescer quer pessoalmente quer profissionalmente. A minha Mónica, a madrinha, que é uma mulher fantástica, com quem aprendi muito sobre a vida, e vai ficar sempre no meu coração. Depois tenho de agradecer a dois amigos que me ajudaram muito em tudo, ao Miguel e ao Paraíso, que a nível pessoal e profissional sempre estiveram a meu lado. À malta de Carcavelos, que sempre se mostraram grandes companheiros, e tenho-os como irmãos. À Susaninha, uma amiga fantástica, pra tudo! (Ainda vais ter de me explicar isso das..."madeixas cheias de truques" lol) Para terminar, tenho de falar de duas pessoas que este ano foram vitais para acabarem "positivinho". Uma é a minha irmã, que 2 anos depois de estar longe de "moi", aproximámo-nos muito e isso deixa-me contente e sei que agora podemos contar sempre um com o outro, no que for preciso. A outra pessoa tem um agradecimento profissional e humano também, porque as pessoas são feitas de carne e osso e tem sentimentos e por isso também merecem ser reconhecidas, quando merecem! Ao Luís Ferro, o meu formador da PT que foi excelente quer na abordagem ao formandos, na forma descontraída que nos recebeu e nos pôs "à vontadex", mas sempre mantendo a distância, mantendo sempre o profissionalismo que nos transmitia. A ele, um abraço e um obrigado. Falo da madrinha e não falo do padrinho, dizem vocês, e muito bem. E eu passo a explicar: O padrinho é uma figura carismática na minha vida, porque foi com ele que percebi que a vida pode ser levada com calma, sem excessos, sem euforia, sem...muito sal, nem sem demasiado açúcar. Padrinho, já me conheces há quase 14 anos para quê mais agradecimentos né! :p
Os contras...bem os contras...podia ter mais dinheiro e não tive, podia ter um emprego no meu ramo e não tenho, podia concretizar alguns projectos pessoais e não posso, queria ver os meus amigos mais vezes e não posso, queria escrever mais, mas não há nada no mundo, no País, na região, na localidade, na cidade, no bairro ou em casa que possa escrever, para vos dizer que os contras afinal, foram poucos. Mas como estou, como o país está, como os jovens estão...só vos posso dizer que este ano, foi..."positivinho". Bom Natal e Bom Ano Novo!!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Tranquilidade...

Oiço os pássaros a voar, as flores a crescer, o sol a despertar.
Oiço o silêncio da noite, e o bocejar da manhã,
O sol a acordar,
E a mamã a pensar.
Sussurro, para o silêncio não perturbar,
Mas a pensar, o silêncio, estou a incomodar.

Nas torres do vento anunciam, um novo começar.
Na planície, está num ninho, um passarinho a chilrear,
Que o silêncio...é um fechar, para um novo olhar.

Dedicado à Ciloca.

É Natal, é Natal...

É verdade, o espírito natalício está a entrar no blog e nas casas dos portugueses (apesar de estarmos curtos de guito. Não é verdade meus amigos?!) enfim, o espírito está presente e isso é que interessa. Vim postar não para vos falar do consumismo, mas já falando, nem para dizer que o Pai Natal tal como o conhecemos de vermelho e bem-disposto, com aquela barriga de fazer inveja a qualquer jovem de 60 anos, foi uma invenção do refrigerante mais vendido do mundo (coca-cola). Vim mais falar-vos das pessoas, sim das pessoas. Das pessoas que nos lembramos nestas alturas, que são importantes para nós, pessoas de quem gostamos, pessoas que temos um carinho especial, pessoas que nos mostraram um caminho qualquer, pessoas que fizeram alguma coisa especial por nós, pessoas a quem nos damos, pessoas a quem nos confidenciamos...pessoas, apenas pessoas. Dizem que o Natal é uma época bonita, eu então, vou dizer 3 palavras que definem o Natal para mim. 1-Comida, 2-Consumismo, 3-Ilusão. Porquê? perguntam vocês.
Eu explico. A comida, porque é sempre todos os anos a mesma coisa, o bacalhau, o franguito (bem gordo), porque o perú meus amigos, tá caro! O consumismo, porquê? Porque...porque já nada é como antigamente! Antes o acto de comprar uma prenda tinha um significado especial para uma criança, talvez seja a parte de mim que cresceu e se tornou céptica, que já não está enfeitiçada pela magia natalícia, e por isso, já não é aquilo que me traz "um brilhozinho nos olhos" quando recebo uma prenda. 3- Sendo a extensão do segundo, mas não querendo repetir o que disse, a Ilusão para além de ser o deixar de acreditar em algo. O mundo não é perfeito, o Pai Natal não existe, e Jesus não vem à terra para nos salvar deste abismo profundo em que estamos. Por isso, Natal para mim, é lembrar-me dos amigos, telefonar-lhes, mandar um abraço, e beijinhos, e saberem que não me esqueci deles.