domingo, 10 de fevereiro de 2008

Morre...

Morre, morre nostalgia inferma.
Morre, e não me ampares.
Morre, foge e fica longe de mim.
Morre. E não, não me iludas.
Morre, já não te vejo.
Morre! Morre! Morre!

Pára de me julgar, pára de me perseguir.
Pára, Oh amor fingido. Vem, morte querida.
Tira-me este peso, tira-me esta vontade.
Amor, de quem sofro.
Amor de quem quero. Amor de quem gosto.
Leva-me pra outro lado, leva-me pro outro lado.
Trás-me a tua paz,
Dá-me a tua paz.

3 comentários:

Sol disse...

"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
Fernando Pessoa

És poeta! E há por ai qualquer coisa... =) *

Sol disse...

A ambição, quando não desmedida, pode ajudar... Nós podemos é dar-lhe outro nome... Assim, por exemplo, sonho! =)

Sol disse...

Pronto, prometo que não chamo mais poeta! =) Não digo que és! Mas gosto muito do que escreves... Miguel! =)