
foto: Marco Magalhães
Dizes-me na noite, o quanto de frio és,
o quanto de escuro, és.
O quanto de sombrio tens,
o quanto de ti, é noite
O quanto de mim, é dia.
Dizes à noite o quanto é noite,
o quanto de dia sou na tua noite
O quanto da tua noite sou o teu dia.
Dizes-me, segredas-me ao canto do canto do ouvido
os teus segredos, os teus medos, as tuas incertezas.
Dizes, sem medo de dizer,
Mas dizes, com medo, do medo que tens, de ti mesma.
1 comentário:
E tudo aqui é tão verdade...
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